quinta-feira, abril 16, 2009

Obama reverte decisões ambientais de Bush

Entre as medidas estão a de permitir que os Estados americanos possam determinar o nível de emissões de poluentes considerados aceitáveis em novos automóveis "construídos nos Estados Unidos", a construção de frotas de veículos que economizem combustível e investimentos em "economia energética" para criar empregos.

Ao assinar novas leis de proteção ambiental, Obama afirmou que as medidas são necessárias para conter a ameaça do aquecimento global que pode causar uma "catástrofe irreversível" e até atos de violência.

O presidente americano determinou que a Califórnia e outros 13 Estados americanos poderão definir seus próprios padrões de níveis de emissões de gases poluentes - prática à qual Bush se opunha.

A Califórnia havia proposto restrições que obrigariam a indústria automobilística a cortar a emissão de gases causadores do efeito estufa em novos veículos em 30% até 2006. Mas o presidente Bush pediu em 2007 que a Agência de Proteção Ambiental da Califórnia negasse o pedido.

A decisão de Bush, na ocasião, foi elogiada por representantes da indústria automotiva, mas recebeu críticas de grupos ambientais, que diziam que o governo havia cedido à pressão do lobby automobilístico.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2009/01/090126_obamameioambientebg.shtml

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A Islândia acabou

Recentemente, vi nos jornais a notícia bizarra de que a Islândia havia quebrado com a crise e que havia pedido um empréstimo para a Rússia, cujo PIB é bem inferior ao brasileiro.A razão do pedido heterodoxo deste país de 313 mil habitantes é conseqüência de sua completa falência e descrédito internacional. Pediram para a Rússia porque o resto do mundo ou não quis ajudar ou impôs severas condições.

Resumo da história:

A Islândia fora um país social-democrata até os anos 90, e ao longo dos anos 80 passara por problemas de estagnação e crise econômica.
No início dos 90 fora-lhe receitada a solução: liberalização total de sua economia, seguindo as diretrizes da Escola Austríaca e de Hayek/von Mises.

Medidas tomadas:
- Mercados financeiros liberalizados
- Estatais privatizadas
- sistema previdenciário privatizado
- Imposto sobre pessoa jurídica reduzido
- Sindicalização voluntária
- Opção por ensino privado, que é auxiliado pelo governo
- Legislação trabalhista flexibilizada
- Liberdade cambial total

O resultado imediato de tudo isso foi a prosperidade. Caiu o desemprego, a economia acelerou e os bancos islandeses ofereciam os melhores rendimentos da Europa.

Só que...

A Islândia se tornou vulnerável, e a própria teoria liberal prevê que tudo que sobe, cai. A razão das regulamentações é justamente a possibilidade de se proteger na queda.

Situação pós-crise:
- Explosão da dívida externa (120 bilhões de dólares, para um PIB de 16,5 bilhões)
- Maxi-desvalorização da moeda
- Quebra dos 3 maiores bancos do país: esta situação lesou inúmeros correntistas britânicos, noruegueses e de outros países, que possuíam conta nestes bancos, que ofereciam os melhores rendimentos. Diante disso, os governos inglês e norueguês congelaram os bens dos bancos em seus países para pelo menos garantir alguma restituição aos correntistas. Detalhe: tal atitude foi tomada com base na lei anti-terrorista.

A Islândia era uma Albânia ou Coréia do Norte ao contrário. Serviu de laboratório para experimentos teóricos e virou pó.

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Patriotismo Republicano/Democrata

Tanto o McCain quanto a Palin costumavam incansavelmente passar a imagem de patriotismo e de respeito pelas forças armadas americanas. Nos dois debates, mencionaram isso e repetiram incansavelmente os bordões sobre o herói Petraeus, as virtudes do exército e dos veteranos dos EUA. Mas nunca as Forças Armadas americanas foram tão maltradas como no governo Bush.

Para humanizarmos a questão, basta citar três nomes: Lynndie England, Janis Karpinski e Ricardo Sanchez.Lynndie England foi pega nas fotos de tortura da prisão. Reservista, pegou 3 anos de prisão, além da desgraça. O que alegou? Ordens superiores.

Karpinski era responsável pelo presídio. General de uma estrela, foi rebaixada para Coronel. Defesa? Alegou que a segurança do presídio era tercerizada (privatizada), a mando de Rumsfeld.

Sanchez, General de 3 estrelas, comandante da operação no Iraque. Foi retirado do comando, tomou caronas e no fim foi aposentado, prematuramente. E, segundo o próprio, foi aposentado graças ao escândalo. Alegação? As lutas políticas em Washington o desgraçaram. E é o General aposentado mais graduado a criticar a liderança de dos EUA na Guerra do Iraque.Em suma, essas 3, de muitas pessoas, perderam ou a carreira ou a vida, numa guerra tola, mal planejada e mal conduzida.

É uma piada que os Republicanos busquem se capitalizar como patriotas quando as Forças Armadas dos EUA são colocadas constantemente na berlinda por conta de decisões viciadas.

http://en.wikipedia.org/wiki/Lynndie_England

http://en.wikipedia.org/wiki/Janis_Karpinski

http://en.wikipedia.org/wiki/Ricardo_Sanchez

http://en.wikipedia.org/wiki/Abu_Ghraib_torture_and_prisoner_abuse

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A questão do petróleo

Dada a complexidade do assunto, é digno de nota que tanto o Obama quanto o McCain tenham mudado de opinião com relação ao tema da exploração de petróleo na costa dos EUA. Após uma série de acidentes, e também por razões estratégicas (se o petróleo do Oriente Médio é mais barato, por que prospectar?), a extração de petróleo na costa dos EUA foi banida em 1981. Encontrei um mapa bastante interessante com as áreas de permissão, as banidas em 1981 e as protegidas por conta do meio-ambiente:

http://edition.cnn.com/2008/POLITICS/07/14/bush.offshore/index.html#cnnSTCOther1

O Bush já derrubou o veto de 1981, cabendo agora ao Congresso dar a palavra final. Atualmente, o Obama (como o McCain) é favorável à derrubada do veto, seja parcial ou totalmente. O fundamento disso é o preço do petróleo, muito oscilante.

A diferença entre ambos se localiza, primeiramente, nos limites de exploração. Em segundo lugar, o Obama prometeu taxar mais as empresas exploradoras, enquanto a administração republicana sempre tende a desonerar as grandes empresas.

Na verdade, o Ato sobre a Política Energética, de 2005, lançado por Bush e apoiado por grande parte dos democratas, promoveu bastantes incentivos à prospecção energética. O petróleo texano foi bastante beneficiado e, não por coincidência, também foram beneficiados Bush e seus amigos.

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Obama e Brzeziński: diplomacia

Durante a campanha presidencial, foi anunciada a participação de Zbigniew Brzeziński na campanha do Obama, como consultor de política externa. Brzeziński foi assessor de segurança nacional do presidente Jimmy Carter e um teórico respeitado nos meios de geopolítica e análise de sistemas internacionais. Li textos seus na faculdade e é um liberal que defende o fim da guerra no Iraque. É também membro da diretoria da Anistia Internacional. Para mais:

http://en.wikipedia.org/wiki/Zbigniew_Brzezinski

Esta entrevista é interessante:

http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/prospect/2008/02/24/ult2678u147.jhtm

Como vemos, Obama está muito bem assessorado e há forças tradicionalmente progressistas apoiando-o. Seria o retorno ao poder de negociadores liberais e idealistas (termo impreciso mas que contrasta com os realistas como Kissinger), o retorno à política externa de think tanks mais acadêmicos e não os ideólogos sem estofo, oriundos das fileiras dos neo-conservadores.
Resultados práticos, um Iraque pacificado com maior pluralidade, inclusive com participação do antigo regime, diálogo com Síria, Irã e Cuba, fatos que já vêm acontecendo. Nesses casos, o que contará é a estabilidade regional.

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terça-feira, abril 14, 2009

Obama e a economia

Durante a campanha presidencial dos EUA, a Naomi Klein publicou um artigo em que via com preocupação a aproximação do Obama e os Chicago Boys:

http://www.thenation.com/doc/20080630/klein

É sempre interessante ver um bom texto de crítica. De qualquer modo, nunca houve com o Obama a expectativa de uma mudança radical dos rumos americanos. Pelo menos de minha parte. Imagine, é inconcebível qualquer tipo de ruptura com o modelo recente. A eleição do Obama NÃO representa o retorno ao New Deal. O que podemos esperar de bom?

Que ele siga uma política fiscal decente, como o Clinton, e reverta o déficit americano produzido por Bush. Em segundo lugar, mais espaço para a diplomacia internacional. Em terceiro lugar, um melhor gerenciamento das desigualdades sociais nos EUA. Talvez eventualmente um fortalecimento da sociedade civil, nas vertentes de direitos humanos e meio-ambiente. Talvez, também, um novo alento para os sindicatos (o Wal-mart teme isso e já acendeu a luz amarela).

De revolucionário, um negro na presidência, isso no campo simbólico.

Keynes x Friedman

Não é difícil que o Obama mantenha uma linha de acordo de livre -comércio bilaterais, sem negligenciar Doha.

A adoção de uma agenda keynesiana só tem espaço nos EUA em momentos peculiares, como a crise dos anos 30 e na primeira fase da Guerra Fria. Mas isso tudo não quer dizer que o governo Obama seja ruim, até porque não se cobra que os EUA imitem o modelo europeu, não se espera isso deles. O que eu acho positivo é que o Obama é um libertário na dimensão ideológica, e isso significará a promoção de muitos direitos civis e ambientais. Ao modo americano. Ou seja, entre Keynes e Friedman, a famosa "terceira via".

Agora, qual o receio da Naomi com relação aos Chicago Boys? Cabe aqui um restrospecto.

Friedman, Chicago Boys e o Chile

É certo que a liberalização econômica chilena aumentou a concentração de renda da população. Segundo o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), a partir do índice Gini, que mede a desigualdade, o Chile ocupa a 110a posição no mundo, à frente somente da Colômbia, Paraguai e Brasil.

Friedman defende o livre mercado e crê que uma sociedade que o adote tenderá para a democracia. Nessas condições, aconselhou o governo chileno, sem vínculo formal. Mas discípulos seus da Universidade de Chicago formularam a política econômica pós-golpe, resultando num desastre que forçou Pinochet posteriormente a adotar práticas anteriormente formuladas por Allende. É digno de menção que as principais minas de cobre, estatizadas por Allende, não foram privatizadas por Pinochet. É impossível vincular o chamado “Milagre chileno” às práticas neoliberais. A ditadura de Pinochet acabou em 1990 e a dinâmica econômica após duas décadas introduziu muitas variáveis que impossibilitam identificar qualquer determinante. Não se pode ignorar que o Chile hoje é um país de 16 milhões de habitantes responsável por 37% do mercado de cobre do mundo. Já foi uma nação mono-exportadora, mas ainda hoje é inegável o papel do cobre: 40% do PIB. Mesmo que o país tenha nas últimas décadas procurado diversificar sua economia (hoje: 45% mineração, 45% indústria, 10% agropecuária), o crescimento chinês e sua demanda por cobre aumenta o rendimento chileno ao mesmo tempo que sua dependência do cobre. Este é o fundamento básico da teoria das vantagens comparativas. Não é o caso aqui de justificar ou refutar os princípios de Friedman. Mas sua doutrina é ineficaz em países latino-americanos, cuja história é caracterizada por alta concentração de renda em mercados pouco complexos. Nesses casos, o Estado como mediador, na linha keynesiana, é o mais indicado.

Rússia e os Chicaco Boys

Vale lembrar também o processo de abertura econômica na Rússia, a continuação da Perestroika, que foi orientada pelos Chicago Boys. Obviamente é muito difícil fazer um país de economia planificada e com um população acostumada a isso por mais de 70 anos migrar para a economia de mercado. Mas a velocidade do processo foi muito grande, o que promoveu grandes distorções na sociedade russa. Após as crises iniciais, de inflação, desemprego e desabastecimento, ocorreu um fenômeno conhecido das idéias de Friedman. Sua premissa é que a abertura do mercado resultará na abertura política. Essa abertura política acontecerá, de fato, cedo ou tarde, mas por outras razões além do mercado. O que importa aqui é que uma sociedade fechada e planificada que adere ao livre mercado radical tende a concentrar a renda. Como eu disse, o Chile tem uma má distribuição de renda. No Brasil, a concentração foi uma iniciativa deliberada do governo. Na Rússia, a ausência de democracia e a adoção de livre mercado numa sociedade não-aberta produziu uma onda de privatizações suspeitas que concentraram a renda e o poder nas mãos de meia dúzia. O que temos hoje? A Rússia é uma democracia capenga, e possui uma quantidade razoável de novos ricos, atuais barões do petróleo e siderurgia (privatizados seguindo interesses escusos). Digno de nota é a compra do Chelsea por um desses russos, e também o recorde pago por uma casa no sul da França, efetuado por um russo anônimo. Mais uma vez, a intervenção da mentalidade liberal de mercado teve efeitos desastrosos.

China e os Chicago Boys?: exploração do próprio povo

Cansamos de ver documentários ou de ter notícias pelo jornal de como a China trata seus cidadãos. Vi outro dia na TV uma fábrica de jeans, onde 15 operárias receberam juntas US$ 0,95 por 35 calças produzidas para exportacão, trabalhando num regime de 4 horas de sono por noite e tendo a comida descontada do salário e o mesmo sendo retido até o fim da produção.

Lá é proibido reclamar, se organizar sindicalmente. O que é isso? O Estado acima de tudo! Conceito fruto de uma filosofia degenerada, em que o cidadão fica em segundo plano e a nação é um fim em si mesma. O sucesso chinês se funda na exportação de capital mão-de-obra, a mais-valia. Embora a balança comercial seja altamente desfavorável para o ocidente, há uma tolerância porque o capital que aflui para a China retorna aos EUA na compra de dólares e títulos de dívidas. Os EUA também toleram a China porque o produto chinês é usado para regular sua inflação interna e até mesmo do mundo.

Nesse caso, os chineses estão mais lendo o velho Marx e usando suas conclusões contra seu próprio povo do que seguindo os ensinamentos de Friedman. A justificativa moral da China para a auto-exploração é o bem-estar da nação, mas uma nação abstrata, dissociada do povo, o velho Leviatã.

Teremos algumas conseqüências disso tudo: concentração de renda na China, co-dependência internacional da mais-valia chinesa. No aspecto político, haverá pressão interna por mudanças, uma vez que a população cedo ou tarde despertará do engodo e protestará; o Estado chinês, absoluto, responderá proporcionalmente de modo a reprimir e manter a ordem.

No fim, a China terá de optar pela abertura política ou pelo crescimento vertiginoso.

O centrismo de Clinton

Centrismo econômico neste contexto é a tentativa de adoção de mecanismo de proteção aos trabalhadores e à população em geral, em conjunto com práticas liberais. A corrente liberal diz que a regulamentação do Estado e a presença de sindicatos contaminam o mercado e reduzem eficiência/competitividade. É importante ressaltar que os EUA são um dos piores países do mundo no que concerne a benefícios aos trabalhadores. As relações patrão/empregado são em grande maioria ad hoc, determinadas em contratos. O Wal-Mart, por exemplo, proíbe a sindicalização de seus funcionários. Caso uma unidade se sindicalize, ela é sumariamente fechada. Mas redução de custos e ganho em eficiência têm limites. Após otimizar os ganhos num bom gerenciamento e imposição de um produto no mercado, os proprietários só conseguem reduzir o valor do referido produto se pressionam nas negociações dos insumos, se pagam menos pela hora do trabalhador e se avançam sobre o meio-ambiente. Por isso o governo Bush, na maior parte dos aspectos liberal enconomicamente (digo maior parte porque foi bastante protecionista), não aceita regulamentações trabalhistas e ambientais. O paradoxo do governo Clinton foi por um lado tentar proteger mais os trabalhadores e até mesmo implantar o malfadado plano de saúde universal, mas por outro lado empenhar-se pessoalmente na viabilização do NAFTA. Até hoje não se sabe se o NAFTA foi bom ou não para os países envolvidos. Mas segundo a teoria das vantagens comparativas, um país se especializa no que produz/exporta com mais eficiência. Deste modo, muitas empresas americanas passaram a montar ou produzir seus produtos no México, gerando desemprego nos EUA. O meio ambiente também sofreu, foi nivelado por baixo, uma vez que qualquer intervenção mexicana em regulamentar práticas econômicas era enquadrado como intervencionismo de Estado na economia.

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terça-feira, abril 07, 2009

Obama e a diplomacia

Quanta emoção, farei a primeira postagem! hehehe... Bom, há muita coisa que eu gostaria de discutir aqui, mas vou começar com uma série que andei escrevendo sobre o Obama. Acho interessante dar atenção para este momento dos EUA, tanto pelo novo presidente, quanto pela crise, e como isso viria a impactar no Brasil.
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O primeiro teste do atual governo é o caso da Coréia do Norte. O lançamento do Taepodong-2 (filho do Scud, neto da V2), por parte da Coréia do Norte, produziu o primeiro desafio para os novos EUA. Por um lado, a Coréia do Norte alega desenvolver um veículo para transportar seus satélites. Que, não por acaso, também serve para transportar armas.
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Por outro, os vizinhos afirmam ser uma provocação bélica. A reação do Obama será uma boa indicação de como a diplomacia americana atuará daqui em diante.
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O Bush não é parâmetro de comparação, já que seu estilo é uma exceção caricatural à regra. Por ora, o Obama só tem dado declarações de descontentamento e tem buscado a condenação da Coréia do Norte pela ONU, com oposição previsível da Rússia e da China. É um bom sinal, já que não há nenhum zunzunzum de invasão ou ataque.
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A região é tensa e não há alternativa para os EUA a não ser apoiar automaticamente o Japão e a Coréia do Sul. Cá entre nós, a Coréia do Norte é soberana e tem o direito de testar o que bem entender, seja um lançador de satélite, seja um míssil. Desde que não ameace seus vizinhos. O Japão também tem o direito de derrubar qualquer coisa que ameace seu território. A comunidade internacional também tem o direito de protestar, assim como protestou contra a França nas detonações nucleares de Mururoa.
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Essa relação de dialética e antagonismo entre todas as partes é saudável e bem-vinda. Só se torna um problema quando alguma das partes viola o direito internacional e a soberania de algum país. Mas provavelmente isso não acontecerá, porque a diplomacia, via de regra, é uma dança previamente combinada. Dificilmente há surpresas ou improvisos.

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quinta-feira, abril 02, 2009

Três vontades

Estreamos aqui o blog "Três vontades", três autores de formações distintas que querem conjuntamente mais um meio para dialogar com seus amigos e pessoas com as mesmas afinidades. É a maneira que encontramos de manter nossas conversas e polêmicas apesar da distância geográfica e ocupações cotidianas. E queremos muito que mais pessoas participem dessa conversa! Os temas talvez sejam diversos, como política, economia, cinema, mas com certeza, muito Brasil. Em comum, as vontades. De divergente... Bem, talvez todo o resto!